Incandescentes




No dia 31 de dezembro de 2010, foi publicada a Portaria Interministerial 1007, uma ação conjunta dos Ministérios de Minas e Energia; Ciência, Tecnologia e Inovação e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. O documento estabelecia metas mínimas de eficiência luminosa (a relação de potencial de iluminação com consumo de energia) para as lâmpadas incandescentes e prazos para adequação, após os quais é proibida a sua comercialização.
A proibição da venda e produção de lâmpadas incandescentes com potência acima de 101 watts já começou desde junho de 2013. A partir do início de 2014, a produção de lâmpadas desse tipo com potência de 61 a 101 watts também cessará. Para a comercialização, por varejistas e atacadistas, o prazo é até 30 de junho do ano que vem. Até a metade de 2017, a proibição atingirá as lâmpadas incandescentes de qualquer potência que não se adequarem.
Mesmo que seja dada a oportunidade de melhorar a sua eficiência, no mercado já se fala em extinção desses produtos para a iluminação dos lares. A lâmpada incandescente pouco mudou desde que Thomas Edison inventou seu primeiro exemplar comercializável. O princípio desse facho é a passagem elétrica em um condutor muito fino, que se incandesce e, assim, fica iluminado.
Nem mesmo uma famosa lâmpada de Livermore, no norte da Califórnia, nos Estados Unidos, deve ser capaz de garantir o futuro das incandescentes. Acesa pela primeira vez em 1901, na central de bombeiros da cidade, ela só apagou devido a alguns cortes de energia – mas segue funcionando até hoje. O fato garantiu à lâmpada a presença no Livro Guinness dos Recordes e o status de atração turística no município. Até hoje, ninguém soube explicar como ela pode durar tanto tempo.

                                                                                                       

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