Fluorescentes



Se a comparação entre a venda de lâmpadas incandescentes e fluorescentes compactas, hoje, está equilibrada, a balança deve pesar cada vez mais para o lado do segundo tipo, especialmente com a gradual saída do mercado das primeiras.
As lâmpadas fluorescentes iluminam a partir do contato da radiação ultravioleta (produzida pelo vapor de mercúrio, estimulado por eletrodos) com uma composição química à base de fósforo. Essa tecnologia, segundo Roizemblatt, garante 15% de luz e 85% de calor. Uma lâmpada fluorescente compacta de 23 watts, por exemplo, ilumina o mesmo que uma incandescente de 100 watts. A economia, em média, fica entre 75% e 80%. Além disso, sua vida útil fica em torno de 8 mil horas.
Hoje, o mercado já disponibiliza esses produtos nas cores quentes (amarelas) ou frias (brancas), adaptando-se melhor aos cômodos internos da casa. Porém, apesar dessa tecnologia existir desde a década de 1980, as fluorescentes ainda custam mais do que as incandescentes – mas já tiveram seu preço reduzido consideravelmente, em especial nos últimos 10 anos.
A hora do descarte de uma fluorescente também exige mais cuidados pois, além do vidro, ela contém alumínio, pó fosfórico e mercúrio, elemento químico altamente tóxico. De acordo com a legislação, os próprios estabelecimentos que vendem os produtos são obrigados a receber lâmpadas queimadas para proceder com o descarte adequado.

                                                                                                   

                                                                                                   

Incandescentes




No dia 31 de dezembro de 2010, foi publicada a Portaria Interministerial 1007, uma ação conjunta dos Ministérios de Minas e Energia; Ciência, Tecnologia e Inovação e do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. O documento estabelecia metas mínimas de eficiência luminosa (a relação de potencial de iluminação com consumo de energia) para as lâmpadas incandescentes e prazos para adequação, após os quais é proibida a sua comercialização.
A proibição da venda e produção de lâmpadas incandescentes com potência acima de 101 watts já começou desde junho de 2013. A partir do início de 2014, a produção de lâmpadas desse tipo com potência de 61 a 101 watts também cessará. Para a comercialização, por varejistas e atacadistas, o prazo é até 30 de junho do ano que vem. Até a metade de 2017, a proibição atingirá as lâmpadas incandescentes de qualquer potência que não se adequarem.
Mesmo que seja dada a oportunidade de melhorar a sua eficiência, no mercado já se fala em extinção desses produtos para a iluminação dos lares. A lâmpada incandescente pouco mudou desde que Thomas Edison inventou seu primeiro exemplar comercializável. O princípio desse facho é a passagem elétrica em um condutor muito fino, que se incandesce e, assim, fica iluminado.
Nem mesmo uma famosa lâmpada de Livermore, no norte da Califórnia, nos Estados Unidos, deve ser capaz de garantir o futuro das incandescentes. Acesa pela primeira vez em 1901, na central de bombeiros da cidade, ela só apagou devido a alguns cortes de energia – mas segue funcionando até hoje. O fato garantiu à lâmpada a presença no Livro Guinness dos Recordes e o status de atração turística no município. Até hoje, ninguém soube explicar como ela pode durar tanto tempo.

                                                                                                       

                                                                                                   
Comparação entre as lâmpadas: Incandescente, 

Fluorescente e LED.

                                                                                                


                                                                                                
LEDs Light Emitting Diode



A tecnologia que deve ganhar cada vez mais espaço, a partir do seu barateamento, é o diodo emissor de luz. Esse tipo de luz é mais conhecido como LED (sigla para Light Emitting Diode) e já é utilizado há algum tempo, principalmente em aparelhos eletrônicos, como televisores, celulares e computadores. Como um semicondutor, o diodo do LED não foi desenvolvido inicialmente para iluminar ambientes, mas esse deverá ser o seu grande avanço.
"A tecnologia LED tem evoluído muito nos últimos anos e ainda não atingiu a sua potencialidade máxima. A lâmpada produzida hoje já não é mais a mesma do ano passado", conta Rafael Meirelles David, gerente da divisão de Estudos e Equipamentos Eficientes da Eletrobrás, acrescentando que, segundo os fabricantes, a tecnologia veio para ficar e deve ganhar grande parte do mercado em breve.
Isac Roizemblatt, diretor Técnico da Abilux, explica as vantagens de uma lâmpada LED. "Ela produz 30% de luz e 70% de calor e tem uma vida útil superior a 50 mil horas. Já superaram em eficiência todas as lâmpadas usuais de mercado. E também são mais bonitas, já que são criados designs inovadores de luminárias, aproveitando a flexibilidade que os LEDs oferecem".
Para se ter uma ideia, uma lâmpada desse tipo de 8 watts pode atingir a luminosidade equivalente a uma incandescente de 60 watts. "Há previsões de que, no mundo, por volta de 2020, cerca de 70% do faturamento em iluminação será de produtos com LED, e é provável que, no Brasil, leve alguns anos mais. Estima-se que 25 empresas brasileiras estão começando a produzir produtos de iluminação LED", diz Roizemblatt. Com a produção em larga escala, a tendência é o preço, hoje elevado, cair.



                                                                                                

                                                                                                

Fim de um ícone: mundo vai ter de trocar a lâmpada

Utilizada em larga escala desde o final do século 19, lâmpada incandescente deve desaparecer em breve por culpa de sua ineficiência energética.


Você talvez consiga imaginar sua vida sem muitos apetrechos tecnológicos que existem hoje. Mas certamente não se imagina vivendo em um mundo sem luz. E quando falamos em luz, difícil não pensar na lâmpada incandescente, presente na vida das pessoas desde sua disseminação comercial, no fim do século 19, por conta de Thomas Alva Edison.
O problema é que as lâmpadas incandescentes não são sustentáveis: gastam mais energia, iluminam menos e têm vida útil menor do que os produtos mais recentes – ao menos seis vezes inferior do que a das fluorescentes, por exemplo. "Elas produzem 5% luz e 95% calor. Com a sua substituição por outras tecnologias, o meio ambiente ganhará com a menor produção de calor, de CO2 e, portanto, de efeito estufa. O País ganhará economizando recursos para gerar e transmitir energia", explica Isac Roizemblatt, diretor Técnico da Associação Brasileira da Indústria de Iluminação (Abilux).
A iluminação corresponde a 15% do gasto com energia elétrica em um lar brasileiro médio, segundo estudo realizado pela Eletrobrás em 2007. Esse percentual tende a ser reduzido, já que a comercialização das incandescentes tem diminuído em relação à das novas lâmpadas. Por lei, caso não atinjam maior nível de eficiência, elas deixarão o mercado brasileiro nos próximos anos.
De acordo com levantamento da Abilux, em 2011 e 2012, no Brasil, foram vendidas 300 milhões de lâmpadas incandescentes, 200 milhões de fluorescentes compactas, 90 milhões de fluorescentes tubulares, 20 milhões de halógenas e 250 mil LEDs. Considerando as vendas de 2012 e 2013 (com a estimativa de vendas até o final do ano), o número de vendas é, respectivamente, 250 milhões, 200 milhões, 90 milhões, 20 milhões e 500 mil.

                                                                                                



                                                                                                


Estudante cria lâmpada ecológica que funciona com tomates!

Projeto tenta mostrar que a lâmpada LED é ecológica por não utilizar grande quantidade de energia, mas apenas tomates.



 Os benefício do tomate para a saúde são bem conhecidos, mas ninguém nunca tinha pensando que o fruto pudesse servir para iluminar um quarto. A ideia surgiu há quatro meses, do estudante de desenho industrial israelense Sigal Shapiro, que criou a original lâmpada-tomate, que, em poucas semanas, teve grande repercussão em sites de design ecológico.
O método é bem simples: uma dúzia de tomates serve de bateria para uma lâmpada de pequenas dimensões coberta em ouro com o objetivo de alcançar a condução necessária.
A lâmpada, que foi apresentada na feira de desenho que aconteceu em Milão neste mês, recolhe a energia dos tomates aos quais são introduzidos zinco e cobre, que geram uma reação química proporcionada pela acidez dos frutos. 
Seu autor faz parte de um projeto chamado d-Vision, com sede na cidade israelense de Herzeliya, ao norte de Tel Aviv, que promove bolsas de estudos e pós-graduações em desenho industrial. 
Junto ao modelo de Shapiro, foram apresentadas em Milão mais de 20 lâmpadas, algumas muito originais, como as fabricadas com sabão de glicerina, que impulsiona o emprego da tecnologia de iluminação LED, que vem ganhando terreno hoje em dia.
"A metáfora de todo o projeto é o fato de que atualmente a tecnologia LED se tornou suficientemente boa para substituir as luzes anteriores, pois consome um décimo da energia e tem maior vida útil", disse à Agência Efe Ezri Tarazi, chefe do programa d-Vision para jovens talentos do desenho industrial em Israel.
"Nesse sentido, a exibição aposta pelo futuro da iluminação em virtude da revolução da luz LED", afirmou. O projeto tenta mostrar que com a LED não é necessário grande quantidade de energia, mas apenas tomates.
"Não se trata de alta tecnologia, nos baseamos nos testes que todo aluno do ensino médio realiza no laboratório de física do colégio e que consiste em transformar uma fruta em bateria", disse Ezri, antes de explicar que limões ou batatas também poder ser utilizados.
O responsável afirma que o nome do desenho, "Still Light", faz referência à expressão em inglês "Still Life", que significa "Natureza Morta".
"Capturamos a vida de algo que vai morrer, e, neste caso, capturamos a energia de algo perecível, pois o tomate apodrece e deixa de servir no prazo de duas semanas", disse.
Após a utilização do tomate como fonte de energia, ele não pode ser consumido, já que, segundo os criadores da lâmpada, o fruto perde suas propriedades ácidas.
Os criadores destacam que, por enquanto, a peça desperta interesse apenas em colecionadores e em alguns museus, e que não pretendem impulsionar sua produção para uso doméstico.

                                                                                                

                                                                                                 


Mini Lâmpadas de Vidro são Ecológicas e super Econômicas.


Uma das coisas que mais impressiona hoje em dia é o fato de que qualquer coisa é possível se fazer um refil. Estas Mini Lâmpadas de Vidro de Xenon vêm com seus próprios encaixes padrão, e oferecem um pequeno perfil que cabe em qualquer luminária de escritório ou abajur da sala.
Prevendo uma poupança de energia e economia de dinheiro as lâmpadas incandescentes além de não iluminar direto gastam muita energia e só produzem calor. Diferentemente das lâmpadas incandescentes estas mini lâmpadas são produzidas com vidro transparente (material amplamente reciclado) e vem com seu próprio mini adaptadores que podem ser adaptadas há uma infinidade de objetos que utilizam estes tipo de bocal, sejam eles em um abiente retrô ou modernistas.
A alta eficiência das lâmpada Xenon G9 possuem iluminação de uma lâmpada de 40W normal e a mais potente de 42W substitui uma lâmpada de 60W. Cada um vem com um adaptador especial que pode ser usado para que você compre apenas a parte de vidro nas suas compras futuras, servido como refil, não sendo necessário comprar todo lâmpada pois o que queima são as resistências que estão dentro da lâmpada e não o suporte que entra em contato com bocal, tornando essa e qualquer outro tipo de lâmpada que possui refil uma boa dica ecológica e também econômica.